Desde há muito tempo que os fins de semanas já não são o mesmo. Lembro-me de quando acordar às 7 da manhã não era realmente um problema.
Hoje em dia já não sabem fazer desenhos animados. Estão cada vez mais estapafúrdios e a demonstrar costumes às crianças que já são suficientemente ridículos na sociedade em que vivem.
Crescer tem os seus prós e contras. É bom ter liberdade e fazermos as coisas por nós mas, às vezes sabia bem ter menos responsabilidades associadas.
Agora a entrar na vida adulta começo a perceber a parvoíce que era o meu desejo de crescer rapidamente. Aliás, crescer é como o José Sócrates encara a realidade e a merda que fez na economia portuguesa. Quando se é novo sonha-se em lá chegar mas, quando se começa a ver o trabalho e a responsabilidade a aumentar, querem todos ser crianças outra vez, ou como quem diz, foge tudo para França.
Até o simples facto de já ser eu a despachar os gajos da NOS e da MEO quando ligam a vender o novo tarifário e os testemunhas de Jeová quando batem à porta a perguntar por Deus, já demonstra uma grande autonomia que só um adulto teria.
Sinceramente, só tenho é que agradecer aos santinhos por ter nascido numa geração em que se cresceu a ver Pokemon e não com o MC Pikachu.
O pior de tudo é mesmo pensar que quando tiver filhos, vão estar expostos a estes desastres da natureza.
É que um gajo começa a ficar velho e nunca esteve habituado a ter putos do 3ºano nas redes sociais a demonstrar para a sua amiga colorida que a quer fornicar assim ou assado. É tão ridiculo que parece que é falta de chapadas em casa.
 E atenção, eu não sou uma pessoa violenta mas, quando o assunto mete funk ou algo que envergonhe a raça humana desta maneira, é impossível não nos tornar-mos os Chris Browns para as Rhiannas de hoje em dia.
Isto tudo para concluir que se querem jogar pelo seguro, não tenham filhos. Ou se tiverem, que seja preto. Na eventualidade de ele achar que DEU ONDA, não se nota a porrada. JRL(UNKNOWN GAJO)